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29 novembro 2008
18 novembro 2008
# 293
Cá dentro as portas fecham-se
Lá fora as portas abriam-se...
A luz está mais brilhante, mais forte.
Já não sinto o peso do meu corpo.
Paira no ar um cheiro a morte
que mata o meu sorriso morto.
Gelam-se-me as mãos frias
pelo sangue que se escorre
nas demais curvas vadias
deste meu corpo que morre.
Ouço as portas a baterem,
com força a se encerrarem.
Estilhaços dos que não querem
ver meus olhos a se fecharem.
Segreda-me junto ao ouvido
se é tua vontade veres-me ficar.
Se não, deixa ficar esquecido
o cadáver que morre até se findar.
Tytta
In: Luso Poemas
14 novembro 2008
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21 outubro 2008
# 286 - Garça-Real-Americana I
Alpiarça, 20Outubro2008
Nota: O nome foi colocado após observação do livro Aves do Mundo, caso esteja errado agradeço correcção.
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Garça-Real-Americana
20 outubro 2008
06 outubro 2008
# 284 - Conversas em Abril
POEMA DE OUTUBRO
Era o meu trigésimo ano rumo ao céu
Quando chegou aos meus ouvidos, vindo do porto e do bosque ao lado,
E da praia empoçada de mexilhões
E sacralizada pelas garças
O aceno da manhã
Com as preces da água e o grito das gralhas e gaivotas
E o chocar-se dos barcos contra o muro emaranhado de redes
Para que de súbito
Me pusesse de pé
E descortinasse a imóvel cidade adormecida.
Meu aniversário começou com as aves marinhas
E os pássaros das árvores aladas esvoaçavam o meu nome
Sobre as granjas e os cavalos brancos
E levantei-me
No chuvoso outono
E perambulei sem rumo sob o aguaceiro de todos os meus dias.
A garça e a maré alta mergulhavam quando tomei a estrada
Acima da divisa
E as portas da cidade
Ainda estavam fechadas enquanto o povo despertava.
Toda uma primavera de cotovias numa nuvem rodopiante
E os arbustos à beira da estrada transbordante de gorjeios
De melros e o sol de outubro
EstivalSobre os ombros da colina,
Eram climas amorosos e houve doces cantores
Que chegaram de repente na manhã pela qual eu vagava e ouvia
Como se retorcia a chuva
O vento soprava frio
No bosque ao longe que jazia a meus pés.
Pálida chuva sobre o porto que encolhia
E sobre o mar que umedecia a igreja do tamanho de um caracol
Com seus cornos através da névoa e do castelo
Encardido como as corujas
Mas todos os jardins
Da primavera e do verão floresciam nos contos fantásticos
Para além da divisa e sob a nuvem apinhada de cotovias.
Ali podia eu maravilhar-me
Meu aniversário
Ia adiante mas o tempo girava em derredor.
Ao girar me afastava do país em júbilo
E através do ar transfigurado e do céu cujo azul se matizava
Fluía novamente um prodígio do verão
Com maçãs
Pêras e groselhas encarnadas
E no girar do tempo vi tão claro quanto uma criança
Aquelas esquecidas manhãs em que o menino passeava com sua mãe
Em meio às parábolas
Da luz solar
E às lendas da verde capela
E pêlos campos da infância duas vezes descritos
Pois suas lágrimas me queimavam as faces e seu coração se enternecia em mim.
Esses eram os bosques e o rio e o mar
Ali onde um menino
À escuta
Do verão dos mortos sussurrava a verdade de seu êxtase
Às árvores e às pedras e ao peixe na maré.
E todavia o mistério
Pulsava vivo
Na água e nos pássaros canoros.
E ali podia eu maravilhar-me com meu aniversário
Que fugia, enquanto o tempo girava em derredor.
Mas a verdadeira
Alegria da criança há tanto tempo morta cantava
Ardendo ao sol.
Era o meu trigésimo ano
Rumo ao céu que então se imobilizara no meio-dia do verão
Embora a cidade repousasse lá embaixo coberta de folhas no sangue de outubro.
Oh, pudesse a verdade de meu coração
Ser ainda cantada
Nessa alta colina um ano depois.
Poema: Dylan Marlais Thomas
Tradução: tradução: Ivan Junqueira
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29 setembro 2008
283 - A Vaca vai ao Ebro
O Joana Grupo de Teatro
Tem como principais actividades a criação de espectáculos de teatro de rua, espectáculos infanto-juvenis e projectos artístico pedagógicos em escolas.Os seus espectáculos distinguem-se pelo uso de uma linguagem universal e multidisciplinar, e pela abrangência de públicos diversificados.Realiza anualmente um programa de Itinerância a nível nacional, em colaboração com autarquias de diversos pontos do país.Em Lisboa, realiza desde 2004, o Projecto de Animação de Jardins e Espaços Verdes da Cidade de Lisboa, e desde 1999, o Projecto Teatro à Solta – Animação Teatral do Chiado, Bairro Alto e Baixa Lisboeta.A nível internacional, o Joana realizou diversas digressões, tendo actuado em 21 localidades diferentes, em França, Espanha, Alemanha, Venezuela, Brasil e Tailândia. Foi nos últimos anos convidado a representar Portugal em 2 edições do Festival Internacional de Teatro Rua da U.E. em Bangkok, e no Festival Internacional de Teatro de Londrina, no Brasil. Em 2008, integrou a programação portuguesa, na Expo de Zaragoza.O Grupo tem sido reconhecido pelos meios de comunicação, como impulsionador do Teatro de Rua em Portugal.
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24 setembro 2008
# 282 - António Lobo Antunes
Olha os meus olhos morena
Porque a aventura é ficar
Se a minha terra é pequena
Eu quero morrer no mar.
Lençóis de algas e peixes
De barcos a menear
No dia em que tu me deixes
Eu quero morrer no mar.
E se o negro é a tua cor
Respirando devagar
Depois de amor meu amor
Que quero morrer no mar.
António Lobo Antunes
18 setembro 2008
01 setembro 2008
# 280 - Final de dia na Foz do Arelho
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28 agosto 2008
21 agosto 2008
# 278 - BATALHA DO VIMEIRO (21AGO1808/2008)
Faz hoje 200 anos
A Batalha do Vimeiro foi travada durante a Guerra Peninsular, a 21 de Agosto de 1808, no concelho da Lourinhã, entre as tropas francesas de Junot e as tropas luso-britânicas de Arthur Wellesley (futuro duque de Wellington) e Bernardino Freire.
Após derrotarem as forças francesas sob o comando do general Delaborde na batalha de Roliça em 19 de Agosto, as tropas luso-britânicas (cerca de 14.000 homens) sob o comando do general Arthur Wellesley prosseguiram rumo a Lisboa. A este efectivo se juntaram mais 4.000 britânicos, desembarcados no Porto Novo, em Maceira (Torres Vedras).
Perto de Torres Vedras estava o grosso do exército francês, (cerca de 12.000 homens sob o comando do general Junot), e deu-se novo embate, junto ao Vimeiro no dia 21 de Agosto, também com saldo favorável aos luso-britânicos.
A batalha do Vimeiro abriu caminho para as negociações que culminaram na Convenção de Sintra, que permitiu às tropas francesas a retirada da Península Ibérica com toda a sua bagagem e pilhagem em navios ingleses.
"O escândalo foi tanto que os três generais britânicos (General Wellesley, General Sir Harry Burrard e o General Sir Hew Dalrymple, que tinha chegado na manhã do dia 22 de Agosto e foi quem acabou por determinar as intenções britânicas) tiveram que justificar todo o processo em tribunal."
in Batalha do Vimeiro in : Viriatus.com
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07 julho 2008
# 269 - Forte e Praia de Paimogo
Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo
O Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo, também conhecido como Forte de Paimogo ou Forte da Lourinhã ergue-se em posição dominante sobre a praia de Paimogo, na vila da Lourinhã, Distrito de Lisboa, em Portugal.
Erguido a partir de 1674, por determinação de D. António Luís de Menezes, Marquês de Marialva e depois Conde de Cantanhede, herói da guerra da Restauração da independência, com a função de defesa daquele trecho do litoral, integrava a segunda linha de defesa da barra do rio Tejo, que se estendia da Praça-forte de Peniche até Cascais.
Ao término das Guerras Liberais, e diante da evolução dos meios bélicos, perdeu a sua função defensiva.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, no final do século XX o forte encontrava-se abandonado e em avançado estado de degradação, com as suas fundações pelo lado sudoeste erodidas, trazendo risco iminente de derrocada à muralha naquele trecho.
No segundo semestre de 2004 a Câmara local fechou um acordo com a Direcção-Geral do Património para a cedência do imóvel por vinte e cinco anos, renováveis, com o propósito de investir na sua reforma e futura utilização como espaço cultural integrante da Rota dos Dinossauros do Instituto da Conservação da Natureza. Os trabalhos foram iniciados em 2006.
A Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) e uma entidade construtora assinaram, no início de Maio, o auto de consignação para a execução das obras de conservação e recuperação do Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo, uma estrutura militar do século XVII classificada como Imóvel de Interesse Público. A empreitada está orçada em mais de 145 mil euros, e deverá recuperar a estrutura essencial do edifício em ruínas no interior e exterior. Os materiais a aplicar (calcário e argamassas de cal) no restauro deverão ser utilizados com base em processos tradicionais.
Fonte: Wikipédia
Praia de Paimogo, 05Julho2008
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31 maio 2008
# 260
Não me importo de me tornar repetitivo, mas ontem tive o privilégio de voltar a assistir à actuação de Silvestre Fonseca, desta vez num ambiente mais descontraído, após um jantar integrado na Feira do Vinho. Jantar esse, que lhe foi dado o nome "Sabores e Mistérios do Ribatejo".
Adoro o som da guitarra.
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